Não digas que vais, meu amor
Ouve o grito longínquo
dos astros
o aroma a trigo das
sementeiras
o lamento do rio
quando se morre
o perfume da flor
nas amendoeiras.
Ouve a água no
sibilar dos versos
A ânsia nocturna do
entardecer
O clamor incendiado
do deserto
O canto do rouxinol
no alvorecer.
Não digas que vais,
meu amor,
que eu não poderei
ouvir jamais.
ana paula lavado
©
(foto da internet)
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