segunda-feira, 25 de março de 2013

O MAR




O mar

O silvo manifesta-o bravio
Onde as vagas naufragam navios
E a cor enegrece o horizonte.
E eu olho-o com a amplidão do mundo
Na perpétua viagem, de olhar fecundo
Bebendo eternamente da sua fonte.  
  
Os que não vêem a sua imensidão
Sinto-lhes pena, vivem de solidão
Das imagens mortas do destino.
Não entendem o rosto da lua cheia
Não tragaram as águas da maré preia
Não amaram o seu fulgor paulatino!

ana paula lavado © 




quarta-feira, 6 de março de 2013

QUE MAIS TE POSSO DIZER, SENÃO TERNURA!




Que mais te posso dizer, senão ternura!

Que mais te posso dizer, senão ternura!
Todos os meus passos caminham de encontro
ao perfume da tua boca. E nela me encho
de todas as emoções que o corpo reclama.
Sente-as no meu peito, vê como flama
nas palavras misteriosas que invento.
Perdoa, meu amor, este atrevimento
esta ousadia de querer tão insanamente
as pálpebras dos teus olhos contidas
nas minhas. Que mais te posso dizer
senão ternura!
De todas as coisas, a mais pura
é amar-te assim, tão ternamente.

ana paula lavado ©