quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

MARINHEIRO




Marinheiro

Espero por ti, marinheiro
Entre as madrugadas solitárias
Que não vejo
Senão o calor que ficou da última vez.

Quando voltas, marinheiro?
Quando incerto teu paradeiro
Revolto-me em águas atormentadas.

Porque sei, marinheiro
Que no cais onde param os navios
Tu revolves o mar num e noutro fervor.

Mas quando chegares, marinheiro
É no meu cais que te encontras, amor.

ana paula lavado © 

 (foto do google)

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