Palavras
Não te digo
palavras infecundas, meu amor,
Que delas terás
apenas prazer efémero.
Dou-te o silêncio
das letras,
O gesto dócil das
minhas mãos
Quando percorro o
teu corpo
Em busca de
alimento.
Será o tempo o
escultor
Que me trará a
felicidade dos dias.
E no prolongar dos dias
Dar-te-ei a
fecundidade das palavras.
ana paula lavado
©
(foto da internet)
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