És tantas vezes o lençol
És tantas vezes o
lençol
Que cobre a nudez
do meu seio
Que sinto, nas
noites que não tenho
O lençol do teu
corpo em anseio.
E os afagos! Ah os
afagos
Com que arrendas a
cor dos meus dedos
São palavras que murmuram
na pele
Como as ondas dos
nossos segredos.
E quando à noitinha
me desnudo
E te entrego o meu
corpo por inteiro
És tantas vezes o
lençol
Que cobre a nudez
do meu seio.
ana paula lavado
©
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