Ruas
Por trás das ruas
Silenciosas de
rumores
Mil poemas se
empalidecem
Na obscuridade das
sombras.
Perderam-se as palavras
Nas portas sem
número
Alinhadas
escrupulosamente
Por ordem nominal.
Ninguém por certo
adivinha
Que numa travessa
sem nome
Havia um caminho
para o mar.
E no silêncio
agreste que não vinha
Fui eu com as
palavras nas mãos
Escrever um poema
para te dar!
ana paula lavado ©
(foto da internet)
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