quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ÉS TU


És tu

És tu. Sim, és tu
Que no límpido universo me renasce
Como a aurora se recupera em boreais
Ensaiando os abrigos da natureza.

Tu, palavra que me veste por dentro
Onde os areais se transladam
No sal da minha pele languescente
Tu.

Serei a metáfora da mais singela das sereias
Que o mar esconde nos alhais de espuma
Poema contido na transparência das sílabas
Seduzindo a luz que invade as pupilas
Tu.

ana paula lavado ©  

 (foto da internet)

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