Ousa cingir-me o
ventre
Ousa cingir-me o
ventre
onde correm as
águas quentes
que trespassam a
raiz dos mares.
Tange a minha
cintura
na tua cintura
plasmando os anseios
do corpo
a cada mudança da
maré
como cristais no
fundo do oceano.
E, por fim,
despe-me
como a brancura da
neve fria
quando se aproxima
da chama.
Assim serei tua,
diz-me tu,
interminavelmente.
ana paula lavado ©
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