Como eu gostava de me morrer
na linha infinda de um poema.
De alma nua entrego
no deslizar dos dedos
a fragrância do meu perfume
colhido ao acaso.
E num indisfarçável desejo
concebo-te sem hora marcada.
Fui tua nesta jornada
de impensável sedução.
Nesta escandalosa ânsia
de sentir minha nudez
e vesti-la de ti.
E neste prazer insaciável
de me morrer por te ter,
morro-me
na linha infinda de um poema!
apl in "Um Beijo... Sem Nome" ©
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