Junto à pedraria da
calçada
Junto
à pedraria da calçada,
cinza
agreste de granito velho,
um
fio de geada enfrenta o silêncio
diluído
na bruma.
A
cidade,
lentamente
vestida de negro,
acorda
os frenéticos do sexo,
ávidos
de orgasmos.
E
o cheiro dos corpos suados,
invade
a noite e as luzes ferrugentas da rua.
Num
suspiro, a noite morre
e
a pedraria da calçada,
cinza
agreste de granito velho,
dilui-se
num fio de geada.
Poema visceral, humano!
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