Já não regresso aos dias
em que me amavas!
É
inútil a terra onde desbravo as memórias.
Do
teu incógnito sorriso, tenho o amargo dos dias
em
que o teu incógnito sorriso não me sorri.
E
da terra lenta que não frutifica as flores,
a
saliva amarga das palavras que não pronuncio.
É
inútil o pensamento que me encarcera.
Das
tuas diminutas palavras, tenho a inquietação dos dias
em
que as tuas diminutas palavras não me falam.
E
da terra estéril que não produz a seiva
o
fel dos dias que não produzem memórias.
Já
não regresso aos dias em que me amavas!
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