As mãos
Aperto
as tuas mãos como se fosse
perdê-las
entre os veios das minhas
e
na ausência que a distância consente
guardo
nas mãos as mãos das tuas linhas.
E
quando o Sol se guarda no poente
antes
que a noite desperte e se conceba
aperto
as tuas mãos dentro das minhas
amando
sem que a noite se aperceba.
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