Sinto o mar onde o mar
pereceu
Sinto
o destino e as aves que voam
e
o cais onde os barcos regressam do mar.
Sinto
os rios que me invadem as palavras
sinto as vozes que morrem ao naufragar.
Sinto as palavras que me doem na alma
e os campos onde a Primavera já morreu.
Sinto o teu corpo ausente do meu corpo
sinto o mar onde o mar pereceu.
ana paula lavado ©
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