O que resta de mim
Troca-se o tempo
por outro tempo
quando mais nada
sobra de mim.
Incandesce-se a
aurora
num tempo diluto de
sintonia,
e as margens do
tempo
derramam virtudes.
Talvez sejas breve,
como as águas em
hora de vazio
que não passam de
pressentimentos.
Se pudesses ouvir o
rumor dos meus sentidos
acolherias adentro
o que derrama no fim.
Mas passas,
impunemente altiva,
expulsando a demora
do que resta de mim.
ana paula lavado ©
(foto retirada da internet)
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