quarta-feira, 1 de agosto de 2012

NAS MINHAS NOITES

Nas minhas noites


Nas minhas noites
guardo vidros escuros
sem luz.


A Terra afunda-se em bruma
e a bruma afunda-se em mim.


Demora-se a madrugada
dos homens
e das coisas.


E então tu surges
plácido e pleno
como o sol da manhã.


E os ruídos da noite
Calam-se silenciosamente!


ana paula lavado ©

(foto retirada da internet)

Sem comentários:

Enviar um comentário