Nas minhas noites
Nas minhas noites
guardo vidros escuros
sem luz.
A Terra afunda-se em bruma
e a bruma afunda-se em mim.
Demora-se a madrugada
dos homens
e das coisas.
E então tu surges
plácido e pleno
como o sol da manhã.
E os ruídos da noite
Calam-se silenciosamente!
ana paula lavado ©
(foto retirada da internet)
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