Jasmins
Penso como as
flores murcham
sem alimento.
Talvez um dia
as possa alimentar
de seiva
e elas permaneçam
perenes.
Cansa-me a
efemeridade
das coisas alheias
que não necessitam
de acolhimento
permanecendo
inertes à vontade.
E rasgo as veias
como se da minha
loucura nascessem jasmins
intransmutáveis ao
pensamento.
Tal como a névoa
que se esfuma
enegrecem-se as
estrelas
perecendo mais
distantes que nunca.
Na noite escura
morrem as letras
nas palavras escritas sem paixão.
ana paula lavado ©
(foto retirada da internet)
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