domingo, 7 de junho de 2009

BOM SENSO


Nada temo na minha conduta. Não será perfeita. Mas quem atingiu a perfeição que a recrimine.
Caminho apenas com a convicção de que prefiro alhear-me das mentes insidiosas que calcam o mesmo chão que eu piso, consciente de que nada acrescentarão ao meu espírito, além de mediocridade.
Nada poderei contra os que não partilhem das minhas crenças e conceitos. Mas também nada farei para os demover da sua opinião. A liberdade de pensamento é sagrada, tal como são sagrados os Direitos Humanos.
É nesta base que rejo todas as minhas atitudes, mantendo-me céptica em relação ao futuro daqueles que se acham providos da certeza absoluta.
Procuro somente a verdade. O acto de duvidar é indubitável. Consequentemente, nada poderei acreditar, até que me possa ser provado.
E é nesta procura que continuarei a minha caminhada, enquanto a debilidade de pensamento não se apoderar das minhas fraquezas, e eu tiver lucidez e perseverança necessárias para que os meus conceitos sejam construídos com base nessa premissa.
E que Deus permita que o bom senso me acompanhe sempre!


O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de se contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que têm.”
( Renné Descartes)


ana paula lavado  ©

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