Agarro o tempo
Agarro
o tempo e penetro-o na pele
como
lança em brasa por um fogo feiticeiro.
Hoje
é o primeiro
o
segundo, o nono
o
infinito dos dias que transformo
e
conjugo na palma das mãos.
Como
um verso oblíquo e sem nexo
um
ângulo agudo ou convexo
uma
folha de papel por escrever.
Hoje
é o primeiro
o
segundo, o terceiro
o
infinito dos dias, o feiticeiro
que
a morte não consegue perverter!
ana
paula lavado ©
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