Poema a um homem só
Quantas vezes, no
teu leito,
a Morte sombreou
quantas vezes,
a angústia
inexorável escureceu
o sofrimento parido
nas entranhas da terra.
Sem piedade,
deixa-nos sós,
a penumbra gloriosa
que a tortura oprime
cavando sulcos,
abrindo a cova
na servidão de um intervalo
sanguento.
Chegou a hora,
chegou o momento
de ser subserviente
à Morte.
Estranha sorte!
ana paula lavado ©
(foto retirada da internet)
Sem comentários:
Enviar um comentário