segunda-feira, 24 de setembro de 2012

POEMA A UM HOMEM SÓ



Poema a um homem só

Quantas vezes, no teu leito,
a Morte sombreou
quantas vezes,
a angústia inexorável escureceu
o sofrimento parido nas entranhas da terra.
Sem piedade, deixa-nos sós,
a penumbra gloriosa que a tortura oprime
cavando sulcos, abrindo a cova
na servidão de um intervalo sanguento.
Chegou a hora, chegou o momento
de ser subserviente à Morte.
Estranha sorte!

ana paula lavado ©

(foto retirada da internet) 

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