( "O Pensador" de Rodin )
Suspeita de mim
porque não penso
porque não digo
porque não tormento.
Porque não sei
e avidamente procuro
e quanto mais procuro
menos sei.
Ó terra infecunda
inóspita e hominizada
que me esventras
que me ignoras
que me arrogas
de cegueira,
toma meu corpo
toma meu espírito
por parceira.
E que eu morra
ínfima aprendiza
nesta ignorância.
Antes a insciência
que a arrogância.
ana paula lavado ©
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