Silêncio e mais silêncio
A água corria algures pelo teu corpo
Ironicamente vestido de nada.
E eu bebia, e eu sugava
A voz incendiada pelo crepúsculo
Dum poema ainda sem palavras.
Tenho sede. E de repente abandono
As palavras de todos os dias
E o meu pulso alcança o teu leito
À procura de porto seguro.
E o meu corpo latejante
Move-se ao ritmo da tua pele.
E eu bebia, e eu sugava
As palavras que não eram ditas
Mas escorriam na água do teu corpo
Ironicamente vestido de nada.
ana paula lavado ©
Muito bom
ResponderEliminarObrigada Diamantino. Beijo meu!
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