terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ONTEM


Ontem matei o dia sem saudade

sem lembranças, sem mágoas

sem ressentimentos, sem fráguas

sem tristezas, sem recordações.


Ontem não tem mais hora nem sentido

é tempo morto, tempo perdido

é sonho castrado de ilusões.


Ontem é estrada crua sem saída

é roupa rasgada e ferida

é corpo nu de masturbações.


apl in Mentes Perversas ©


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