Já não há palavras nas coisas que escrevo
nem quinhentas pinturas de sois florescidos.
Aqui jaz a morte do meu pensamento.
Felizes os que não pensam nem se atormentam
nem falam, nem escrevem, nem coisa nenhuma
e se contentam com a missa de domingo
e o bailarico junto à Sé em dia de romaria.
Aqui jaz a morte do meu pensamento.
Nesta esquálida razão de quadras paralelas
nestes fios desordenados e sem ligação
nestes versos expostos a opiniões funestas
neste labirinto desordenado e clandestino.
Eis que me sepulto. E que descanse em paz.
Aqui jaz a morte do meu pensamento.
apl in Mentes Perversas ©
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