O Amor não é mais que uma invenção dos sentidos
onde inventamos as invenções do corpo e da mente.
Não é mais que um paradoxo.
Seria um cepticismo, se não fosse uma constatação.
Somos prodigiosos na invenção.
Inventamos o mar, as flores, o pôr-do-sol,
e uma enormidade de expressões quixotescas.
Ridículo!
Devaneios que deveriam ser eliminados à nascença.
Não…
Nem sequer deveriam ter tempo para nascer.
Matá-los numa fase embrionária seria o mais razoável.
Evitavam-se o parto da entrega e o fluir da ilusão.
Tudo seria mais inteligível.
Trocar-se-iam prazeres momentâneos
por outros prazeres de igual expressão
sem dádivas interiores.
Uma troca simples e concreta. Um negócio.
Um contrato isento de assinaturas e promessas.
Não haveria lugar à sensação de entrega
e subsequente perda de uma parte de si.
Exactamente igual à invenção do Amor!
quem escreveu isto carago?
ResponderEliminarestavas a deitar o olho a um rochedo da praia?
O amor é uma energia tão universal, impessoal e absoluta que... até os Buzios o sentem
ResponderEliminarPrincipalmente...
ResponderEliminarQuando os Búzios se orgasmam no mar!
Uma troca simples e concreta...um negócio!
ResponderEliminarConcordo!
Exactamente!
EliminarUma invenção... tal como a invenção do amor!