As tuas mãos
As
tuas mãos,
as
tuas mãos são a saudade,
um
ninho vazio quando abalam as crias
uma
viagem sem despedida e sem regresso
o
verso que não escrevo e que não peço
um
vazio infindo que já não sinto.
As
tuas mãos,
as
tuas mãos são a saudade,
o
oceano que não me pertence nem por maré
o
corpo insano de que me visto
o
ventre parido a que resisto
o
travo agreste onde me morro.
As
tuas mãos,
as
tuas mãos são a saudade!
ana
paula lavado ©
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