terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

DESORDEM



Desordem

Não sei com quantas faces se constrói
a desordem que percorremos a todas as horas,
nem sei quantas moléculas são necessárias
para que o tempo tenha a estrutura simétrica
ao movimento de rotação da Terra.

Não é nas coisas físicas que me detenho.
Os livros de cabeceira enchem as noites vazias
e as palavras esdrúxulas vão servindo
de complemento à imaginação.

Repara! Há noites em que nem as estrelas acordam
nem eu adormeço.

Penso na morte, mas as ruas são sempre iguais.

ana paula lavado © 


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