Desordem
Não sei com
quantas faces se constrói
a desordem que
percorremos a todas as horas,
nem sei quantas
moléculas são necessárias
para que o tempo
tenha a estrutura simétrica
ao movimento de
rotação da Terra.
Não é nas coisas físicas
que me detenho.
Os livros de
cabeceira enchem as noites vazias
e as palavras esdrúxulas
vão servindo
de complemento à
imaginação.
Repara! Há noites
em que nem as estrelas acordam
nem eu adormeço.
Penso na morte,
mas as ruas são sempre iguais.
ana paula lavado
©
Sem comentários:
Enviar um comentário