À
luz das coisas
Levante-se
o sol. E em todos
os
momentos desarmem-me os braços
à luz
das coisas. Voo num qualquer
pedaço
de limbo, e o orvalho
enxágua-me
a face das cores da noite.
A minha
figura transcende-se do real e do
imaginário,
prolongando os tempos em similitudes
impendentes
de repetições. Enquanto tu vieres,
ocultarei
as minhas fraquezas mais profundas
dentro
de um ventre irreal. Sem que me digas
se
ficas, ter-te-ei a todas as horas, sublimando
o
útero dos seres etéreos.
ana paula lavado
©
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