O mar
O silvo manifesta-o
bravio
Onde as vagas
naufragam navios
E a cor enegrece o
horizonte.
E eu olho-o com a
amplidão do mundo
Na perpétua viagem,
de olhar fecundo
Bebendo eternamente
da sua fonte.
Os que não vêem a
sua imensidão
Sinto-lhes pena,
vivem de solidão
Das imagens mortas
do destino.
Não entendem o
rosto da lua cheia
Não tragaram as
águas da maré preia
Não amaram o seu
fulgor paulatino!
ana paula lavado
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