Sonho
A parte inefável do
ser
A que traduz o
indizível
Soletra-me na ponta
dos dedos
O silêncio da aragem
miúda.
Tu não sabias,
ninguém sabia,
Que neste sorriso
languescente
Escondo o verbo esquecer.
Num caminho
sinuoso, entorpecente,
Ninguém sabia, nem
tu sabias,
Que nos instantes
que tenho
Sonho-te, sem te
perder.
ana paula lavado
©
(foto da internet)