África Minha
Cheirei as picadas de poeira e sol quente
O odor do capim verde de Março
As cubatas barrentas da sua gente
Os sorrisos na face de qualquer abraço.
E amei sem pudor cada pedaço de chão
Matando o tempo que o tempo roubou.
Nada mais importa, nem mesmo a razão
Quando a alma pertence ao chão que a gerou.
Tive-te em meu corpo, África Minha
Trespassada na pele pelo sol ardente
Naquela paixão que só o amor adivinha
Naquele orgasmo que só o desejo consente.
ana paula lavado ©
Olá Ana, reparei no teu blog no mural do Face e senti saudades de te ler...
ResponderEliminarParei por aqui por motivos óbvios que sei, entendes.
Adorei cada poema e assim que encontre o "Mentes perversas...e outras conversas", claro que o vou comprar.
Beijos e felicidades.