segunda-feira, 23 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
DÁ-ME O TEU CORPO PARA NAVEGAR
Dá-me o teu corpo para navegar
nas sombras cálidas dum mar calmo
exaurindo a névoa da madrugada.
Só me resta incendiar-me
suplicando ao sol que sustenha o seu domínio
e não afogue as tardes em invernia.
Eis-me, crucificada e exausta
sobre este chão que me consome
extinguido em horas longínquas.
Pousa-me as letras que não compreendo
entre as mãos gastas de loucura
e legenda a minha combustão.
E transcreve-me o silêncio do espaço
nas sombras cálidas de um mar calmo
consumindo-me o corpo desejado.
ana paula lavado ©
segunda-feira, 9 de abril de 2012
ASSIM ME MORRO
Apenas os momentos, meu amor,
em que amanhecem os teus olhos
encostados aos meus olhos
e as margens nuas do meu corpo
despertam nas tuas mãos,
o teu nome respira no meu corpo
e a quietude da madrugada
soletra-me a cor dos navios
que regressam do mar.
Assim me morro
na vertigem embriagada da tua boca
procurando navegar serenamente!
ana paula lavado ©
quinta-feira, 5 de abril de 2012
VEM DEVAGAR
Vem devagar sobre meu leito
Entrega tuas mãos ao meu corpo
E desfolha-me lentamente
Numa doçura desdobrada.
Desliza entre o meu ventre
E navega entre pétalas cerradas
Onde o silêncio em vertigem
Me faz em água dilacerada.
E no desejo anoitecido
Adurirei o beijo da tua boca
Na minha boca queimada!
ana paula lavado ©
quarta-feira, 4 de abril de 2012
ÀS VEZES
Às vezes, passa-se e nada se diz
Às vezes, diz-se tudo sem se passar
Todas as vezes, silencio a tua saudade!
ana paula lavado ©
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