Já não há palavras nas coisas que escrevo
nem quinhentas pinturas de sois florescidos.
Aqui jaz a morte do meu pensamento.
Felizes os que não pensam nem se atormentam
nem falam, nem escrevem, nem coisa nenhuma
e se contentam com a missa de domingo
e o bailarico junto à Sé em dia de romaria.
Aqui jaz a morte do meu pensamento.
Nesta esquálida razão de quadras paralelas
nestes fios desordenados e sem ligação
nestes versos expostos a opiniões funestas
neste labirinto desordenado e clandestino.
Eis que me sepulto. E que descanse em paz.
Aqui jaz a morte do meu pensamento.
apl in Mentes Perversas ©
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
TODO O AMOR É ETERNO
Todo o Amor é eterno.
É eterno e dura eternamente.
Como as marés duram constantemente
Até a próxima maré voltar.
Como a Lua Cheia antes de ser minguante
Como a nortia antes de ser calmante
Como o nascente antes do sol se poisar.
Todo o Amor é eterno
É eterno e dura eternamente.
E enquanto dura que seja para sempre
Para sempre, até o Amor acabar!
apl in 47 Poemas de Amor
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