segunda-feira, 25 de março de 2013

O MAR




O mar

O silvo manifesta-o bravio
Onde as vagas naufragam navios
E a cor enegrece o horizonte.
E eu olho-o com a amplidão do mundo
Na perpétua viagem, de olhar fecundo
Bebendo eternamente da sua fonte.  
  
Os que não vêem a sua imensidão
Sinto-lhes pena, vivem de solidão
Das imagens mortas do destino.
Não entendem o rosto da lua cheia
Não tragaram as águas da maré preia
Não amaram o seu fulgor paulatino!

ana paula lavado © 




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