quinta-feira, 6 de outubro de 2016

SINTO O MAR ONDE O MAR PERECEU


Sinto o mar onde o mar pereceu

Sinto o destino e as aves que voam
e o cais onde os barcos regressam do mar.
Sinto os rios que me invadem as palavras
sinto as vozes que morrem ao naufragar.

Sinto as palavras que me doem na alma
e os campos onde a Primavera já morreu.
Sinto o teu corpo ausente do meu corpo
sinto o mar onde o mar pereceu. 

ana paula lavado ©      





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