O
que fica
Prende-me os
sonhos
nesta vertigem
embriagada.
As águas do rio
cantam glosas
imperfeitas
murmurando o
caudal
numa agitação incompleta.
Foi o mar
que levou as
sereias
foi o vento
que silenciou as
madrugadas.
O que fica
é a inutilidade
dos dias.
ana paula lavado ©
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