terça-feira, 5 de agosto de 2014

QUANDO SINTO A TUA MÃO


Quando sinto a tua mão

Quando sinto a tua mão
em redor da minha cintura
e o mosto do teu beijo
soletrado em arquitectura,

O perfume das flores silvestres
declama versos espontâneos
e a rima da tua pele
arrepia as rugas dos meus anos.

Se um dia tiver da vida
todos os sois da minha loucura
quero o teu beijo na minha boca
quero a tua mão na minha cintura.

ana paula lavado © 



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