quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SONHO




Sonho

A parte inefável do ser
A que traduz o indizível
Soletra-me na ponta dos dedos
O silêncio da aragem miúda.

Tu não sabias, ninguém sabia,
Que neste sorriso languescente
Escondo o verbo esquecer.

Num caminho sinuoso, entorpecente,
Ninguém sabia, nem tu sabias,
Que nos instantes que tenho
Sonho-te, sem te perder.

ana paula lavado © 

 (foto da internet)

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