sábado, 29 de outubro de 2011

Lentidão

na súbita lentidão
enquanto me adio
vou perdendo desenganos

já não há ternura pouca
nos passou que nunca ousei

morro-me de nada
no silêncio da coisas
que escorrem na noite

e nos meus vidros exaustos
já nada mais há para morrer

ana paula lavado

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